Aprenda a gerenciar suas finanças com consciência e inteligência 

Nas últimas semanas, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) promoveu mais duas lives do circuito de Educação Financeira, transmitidas em seu canal oficial no YouTube. 

Nos encontros, o especialista em Finanças Pessoais, professor e pesquisador da ENS, Carlos Heitor Campani, recebeu o doutor em Engenharia de Produção, professor de Matemática e escritor, Ivail Muniz, e o professor, educador financeiro e economista chefe na Órama Investimentos, Alexandre Espirito Santo.

Educação Financeira além de números 

A live transmitida no dia 29 de junho marcou o quinto episódio da série e, na ocasião, Ivail Muniz deu dicas para “Investir de Forma Inteligente e Consciente”, tema que pautou o evento.

Para o especialista, a questão principal sobre educação financeira não é o dinheiro, mas sim a tranquilidade que ele irá proporcionar para quem souber gerir de forma consciente. 

Muniz disse também que ao longo da vida, todos os indivíduos têm necessidades pessoais e coletivas, que afetam não apenas a si próprio, mas também aqueles que dependem de nós. Por esse motivo ele salienta que “pensar em educação financeira é uma atividade individual e coletiva”.  

Ele destacou ainda que nesse processo, as pessoas precisam aprender a lidar com a gestão do dinheiro.

“É preciso construir uma mentalidade financeira desde cedo, já na escola, que contribua com a educação da família. Uma educação em que o financeiro não é o foco, mas sim bem pensado. A partir dessa premissa, podemos discutir ações e atitudes sobre a gestão do dinheiro em três esferas: de curto prazo (é o você conseguirá custear de momento) e de longo prazo (que é o conceito do seguro e da proteção, que nada mais é que o preparo para viver melhor)”, afirmou. 

O valor do dinheiro no tempo 

Já o episódio mais recente, transmitido na última quinta-feira, 3 de agosto, abordou o tema “O Valor do Dinheiro no Tempo”. Na ocasião, o convidado especial Alexandre Espirito Santo ressaltou que este é um dos pilares fundamentais das finanças, explicando como ele está ligado à taxa de juros e ao risco.

Para exemplificar, o economista fez uma brincadeira com os internautas que estavam acompanhando.

“Você preferiria receber R$ 1 mil hoje ou daqui a um ano? É unanimidade que as pessoas querem receber agora, pois elas querem consumir ou comprar algo para atender desejos imediatos. Essa é uma resposta reacional. Porém, existe uma outra resposta. Pense na seguinte ótica. E se você emprestar R$ 1 mil, será que você vai receber daqui a um ano? A pessoa estará viva? Existe uma incerteza em relação a esse evento futuro. As pessoas confundem muito risco e incerteza, e é por essa razão que o valor do dinheiro no tempo varia constantemente. Se a taxa de juros fosse inexistente, o valor do ativo não seria modificado e, no caso, o valor de R$ 1 mil seria o mesmo daqui a um ano, daqui a dez anos. Porém, como a taxa existe, e normalmente é maior do que zero, tem essa diferenciação do valor do dinheiro no tempo”.

Acompanhe os próximos encontros 

O circuito de Educação Financeira é transmitido ao vivo pelo canal da ENS no YouTube. Visite, se inscreva e acompanhe os próximos episódios do circuito.

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