Diversificação de produtos pautou segunda etapa do CFS

A Fenacor, em parceria com a Escola de Negócios e Seguros (ENS), promoveu, na última quinta-feira, 27 de outubro, a segunda etapa do Conexão Futuro Seguro 2022 (CFS 2022). Realizado no formato remoto, o evento reuniu autoridades para debater o tema “Diversificando Produtos”. 

Entre os participantes estiveram presentes o consultor Financeiro e professor da ENS, Ildebrando Neres, o também docente da Escola, Mauricio Tadeu, o CEO da MDS Brasil, Ariel Couto, o diretor comercial da Capemisa Seguradora, Fabio Lessa, e o diretor de Relações Institucionais da Certisign, Leonardo Gonçalves. 

Com mediação de Érico Melo, 2º vice-presidente Financeiro da Fenacor, a etapa contou com abertura oficial do presidente da ENS, Lucas Vergilio. “Hoje estamos dando sequência à segunda etapa da terceira edição do Conexão Futuro Seguro. Evento esse que, mesmo com pouca idade, se consolidou no calendário do mercado de seguros. Nossa intenção aqui é apresentar novas oportunidades. Então, você, corretor, assessor de investimento, aproveite essa chance”. 

Oportunidades em cenários complexos 

Em sua participação, o professor Ildebrando Neres falou sobre educação financeira.

“Atualmente, as pessoas possuem uma sensibilidade maior em relação ao planejamento financeiro, pois não querem mais ficar à mercê da sorte”. 

Neres afirmou que os juros altos fazem os clientes diversificarem suas carteiras de investimento e destacou que a Previdência Privada é uma das formas mais inteligentes de planejamento financeiro. “Ela é a formação de capital e traz a regularidade de poupar mensalmente. Os corretores precisam olhar para os planos de previdência como oportunidade de mercado. Porque, em termos de ativos, a previdência já somou R$ 1,2 trilhão no primeiro semestre de 2022, o que representa um avanço de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior”. 

O docente destacou ainda os consórcios como um excelente nicho para os corretores. Segundo Neres, entre janeiro e junho deste ano foram comercializadas 1,85 milhão de cotas, crescimento de 12% em relação ao mesmo período em 2021. “Se estamos em um cenário de juros altos, a aquisição de bens fica mais difícil. Então, o consórcio é uma ótima alternativa, evita os juros do financiamento e é uma excelente ferramenta para os corretores e seus clientes”. 

Possibilidade de crescimento para consultores de investimento 

Na segunda parte do evento, a diretora de Ensino Técnico da ENS, Maria Helena Monteiro, conversou com o diretor Comercial da Capemisa Seguradora, Fabio Lessa, e com o professor da ENS, Maurício Tadeu. 

O executivo da Capemisa afirmou que os corretores precisam atuar como facilitadores de acesso a produtos diferenciados e devem aproveitar o imenso potencial comercial dos clientes para distribuir produtos de seguros. 

Já Maurício Tadeu alertou que falta ao corretor de seguros assumir, de fato, o seu papel de consultor de investimentos, apresentando soluções personalizadas para cada cliente. “Os corretores precisam sair do operacional e ir para o estratégico. Nesse sentido, o digital pode ajudar muito, especialmente para atender os clientes mais jovens, que desejam uma comunicação mais simples e digitalizada”. 

O docente fez uma recomendação aos agentes autônomos de investimentos, destacando que existem muitas possibilidades de investimento para esses profissionais.

“Temos 10 vezes mais corretores do que assessores de investimentos. Sabemos que 20 milhões de pessoas têm seguro de vida, o que é pouco, se pensarmos que mais de 200 milhões de pessoas vivem no País. Temos então uma margem muito grande para explorar investimentos dos clientes”, finalizou. 

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