A nova edição da Revista de Seguros identifica riscos e oportunidades no promissor mercado pet, tema de sua matéria de capa. As vendas mundiais de seguros para animais de estimação, projetadas em US$ 7,8 bilhões neste ano, deverão chegar a US$ 38,8 bilhões até 2030, um crescimento de 11% por ano.
No Brasil, o insurance pet ainda não tem status de seguros (ou seja, não é regulamentado), mas constata-se o aumento na oferta de assistências. A mais recente engloba indenizações por danos materiais ou pessoais causados por pets, ampliando o escopo de garantias, antes restrito à saúde veterinária. Segundo a Susep, o mercado pode, inclusive, criar proteção equivalente de danos aos plantéis dos criadores rurais, onde é comum touro “pular” a cerca e engravidar vacas leiteiras, com prejuízos enormes à produção quando os animais são de raças distintas.
Outro tema impactante trata do avanço dos ataques cibernéticos no sistema portuário, devastadores em todos os sentidos. Esse crime digital pode ter gerado uma movimentação global de US$ 6 trilhões no ano passado, entre resgates exigidos e prejuízos gerados às atividades. O “PIB” do empreendedorismo criminal dos hackers, se fosse um país, seria o terceiro maior do mundo.
A edição traz ainda matéria sobre recuperação de segmentos duramente afetados na pandemia, como o de Audiovisual e o de Turismo, faz alertas sobre os problemas que poderão surgir com o fim do rol taxativo de Saúde Suplementar, como avanços dos custos operacionais e dos valores dos planos. E, por fim, examina os fatores que poderão encarecer os planos de resseguros no País, seguindo a guinada do mercado mundial, e afetar aquelas modalidades mais dependentes de cessão de riscos, como Rural e Grandes Riscos industriais e comerciais.
Fonte: CNseg