Artigo – Carreira em Finanças: como se diferenciar e valer ouro no mercado?

Tive o prazer e a honra de já ter tido contato com milhares de jovens alunos sedentos por aprender Finanças com o objetivo de encontrarem uma carreira sólida e de sucesso. Hoje, tenho vários ex-alunos distribuídos pelos departamentos Financeiros de diversas empresas brasileiras e internacionais, bem como tantos outros trabalhando em gestoras de investimento, casas de análises, bancos e outras instituições do mercado financeiro. Há diferentes opções para quem almeja uma carreira em Finanças.

Entretanto, hoje as empresas buscam aquele profissional diferenciado, que possui o “algo a mais”. Se me perguntarem qual é esse “algo a mais” que realmente diferencia um jovem que deseja ingressar nesse mercado, eu não teria dúvidas em apontar: uma sólida formação teórica quantitativa aliada a um senso crítico e analítico muito bem desenvolvido.

Carlos Heitor Campani, PhD em finanças e pesquisador da Escola de Negócios e Seguros (ENS)

Finanças lida com números e modelos quantitativos o tempo todo, não há como fugir disso. E, quando me deparo com um jovem que gosta de se aprofundar em modelos quantitativos, percebo que ele abre muitas portas e é disputadíssimo no mercado. Isso porque quando se tem aptidão a modelos quantitativos e uma sólida formação teórica-conceitual, se consegue inovar e ir muito além do que se aprende nos bancos da escola e em livros.

Seja em Finanças Corporativas, seja no mercado financeiro, o mundo está avançando muito rapidamente e novos desafios surgem quase que diariamente. Aqueles que não têm uma formação teórica quantitativa sólida conseguem, na melhor das hipóteses, repetir o que já é feito. Por outro lado, os que possuem esse diferencial aliado a um senso crítico e analítico perspicaz são capazes de resolver novos problemas, dando alguns passos atrás nos modelos teóricos, alterando premissas e os desenvolvendo novamente para culminar em inéditas e inovadoras respostas. Isso faz com que eles estejam muito melhor preparados para lidar tanto com os avanços das técnicas de gestão financeira numa empresa quanto com os novos e cada vez mais complexos produtos financeiros que surgem.

Percebo no meu dia a dia profissional o quanto empresas e o mercado financeiro correm atrás de jovens profissionais com essas características. Eles valem ouro! E sempre valerão, pois, como consequência do embasamento teórico quantitativo aliado ao senso crítico analítico, estarão sempre evoluindo junto e, algumas vezes, até à frente do mercado!

Por: Carlos Heitor Campani, pesquisador da ENS

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