Conheça os trabalhos vencedores do VI Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros

“Tecnologia e regulação redesenham os seguros” ganha categoria inédita “MAG Seguros Inovação”

Caroline Rodrigues, primeira colocada na categoria “Mídia Especializada do Setor de Seguros

Na última quarta-feira, 8 de fevereiro, foram conhecidos os vencedores da sexta edição do VI Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros, iniciativa organizada pela Escola de Negócios e Seguros (ENS) com o apoio institucional da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Realizada na unidade da ENS em São Paulo (SP), a cerimônia de premiação reuniu grandes personalidades da indústria de seguros, autoridades, representantes das cinco patrocinadoras e profissionais de comunicação.

Das 314 inscritas, 25 foram escolhidas como finalistas, concorrendo em cinco categorias: “MAG Seguros Inovação”, “Mídia Impressa”, “Audiovisual” (inclui Rádio e TV), “Webjornalismo”, e “Mídia Especializada do Setor de Seguros”. As três melhores reportagens de cada categoria foram premiadas, com R$ 15 mil para o primeiro colocado, R$ 6 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro, totalizando R$ 120 mil em prêmios.

Conheça um pouco mais sobre os trabalhos vencedores do VI Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros:

1º lugar – Categoria Especial “MAG Seguros Inovação” – Henrique Gomes Batista

Os anúncios dos premiados começaram pela categoria inédita desta edição, a “MAG Seguros Inovação”, que leva o nome da patrocinadora master do Prêmio. Em primeiro lugar ficou a matéria “Tecnologia e regulação redesenham os seguros”, do jornalista Henrique Gomes Batista e publicada no jornal O Globo.

No texto, o autor descreve como as novas tecnologias e as ferramentas disruptivas estão transformando o mercado de seguros, a fim de proporcionar melhorias para toda a cadeia do setor.

“Seguros onde podemos decidir a cada mês se vamos usá-lo ou não. Proteção para automóvel com custo por quilômetro rodado. Geolocalização que informa as seguradoras quando o carro está na garagem. Indenização que sai em segundos. Apólice única para casa, vida e carro. Essas são algumas das inovações que a tecnologia e mudanças recentes na regulação estão trazendo para o setor de seguros no país”, explica a matéria.

Karina Castro (superintendente Regional da MAG), Marcelo de Paula Souza, (superintendente Comercial da MAG), Tarcísio Godoy (diretor geral da ENS), Renato Andrade (editor da Sucursal São Paulo do O Globo, representando o primeiro colocado da categoria Especial “MAG Seguros Inovação”), e Marcio José Batistuti (diretor Executivo Comercial da MAG Seguros)

1º lugar – Mídia Impressa – Sérgio Tauhata

Na sequência, foram anunciados os três melhores trabalhos da categoria “Mídia Impressa”, que teve como vencedora a matéria “Novas apólices de seguros cobrem de Pix a home office”, do jornalista Sérgio Tauhata, publicada no jornal Valor Econômico.

Na reportagem, Tauhata retrata a grande transformação que o mercado de seguros está passando e reforça que a tecnologia, e como a modernização nas regras e as mudanças de hábitos são os responsáveis por essa evolução

“Que o mercado de seguros passa por uma das maiores transformações em mais de um século ninguém questiona. Mas o que, de fato, tem surgido para além de um discurso padronizado de digitalização e inovação? Do ponto de vista de produtos, as companhias se esforçam para acompanhar as mudanças de hábitos e consumo com novas coberturas que vão de seguro Pix até a proteção para o home office. Nessa nova realidade, as fronteiras de atuação dos principais segmentos da indústria, como as camadas de subscrição de risco e intermediação, começam a ficar mais entrelaçadas e o lançamento de produtos deixa de ser uma iniciativa quase exclusiva das seguradoras e passa a ter uma atuação mais ativa das corretoras”, esclarece a matéria.

Jucene Albolea (esposa) e Arthur Tauhata (Filho) representando o vencedor da categoria “Mídia Impressa”, Sérgio Tauhata

1º lugar – Audiovisual (inclui Rádio e TV) – Luan Vosnhak

Já na categoria “Audiovisual”, o jornalista Luan Vosnhak, da NDTV filiada Rede Record de Florianópolis (SC), foi o vencedor, com o trabalho “Efeito Um Grau: as mudanças climáticas, seus impactos no campo e os desafios de expansão do seguro agrícola”.

Vosnhak destaca a importância do seguro agrícola e reforça o quanto esse seguro é essencial para a atividade no nosso País. A matéria também mostra que houve um grande número de indenizações pagas em 2021, causadas pelas longas estiagens na região Sul, mas, mesmo com esse aumento, a cobertura deste seguro é baixa em todo o território nacional.

O vice-presidente de Comunicação da Fenacor, Gustavo Pereira Lima Bentes (centro), representou Vosnhak, que não conseguiu comparecer a premiação. O executivo recebeu o prêmio do diretor de Comunicação e Marketing da Bradesco Seguros, Alexandre Nogueira (direita)  

1º lugar – Webjornalismo – Giovanna Sutto

A penúltima categoria a ter o vencedor anunciado foi “Webjornalismo”. A matéria “Seguro de vida para sucessão pode ser 20 vezes mais caro que versão tradicional; veja como funciona”, publicada na revista InfoMoney, deu a primeira colocação à jornalista Giovanna Sutto.

Em seu trabalho, Sutto integra a série especial do veículo titulada “Vida Segura”, que apresenta os impactos e as novas demandas da pandemia de Covid-19 sobre o setor de seguros no Brasil.

No texto, a jornalista mostra como o seguro de vida pode ser usado no planejamento sucessório. “Pensar no processo de sucessão significa adotar uma estratégia de transferência de patrimônio de uma pessoa para seus herdeiros. E o seguro de vida pode ser uma boa ferramenta para auxiliar este processo”.

1º lugar – Mídia Especializada do Setor de Seguros – Caroline Rodrigues

“Mídia Especializada do Setor de Seguros” foi a última categoria a ter o vencedor revelado. Englobando reportagens publicadas pela imprensa que cobre o mercado de seguros, a vencedora foi a jornalista Caroline Rodrigues, com a matéria “Sem seguro ou com taxas maiores?”, publicada na revista Cobertura.

No seu trabalho, a jornalista cita as dificuldades e os desafios que os mercados de seguros e de resseguros vêm enfrentando nos últimos anos com as recentes crises causadas pela pandemia e, mais recentemente, com a guerra no leste Europeu, e como essas ações impactam o mercado brasileiro.

“A situação global é muito complexa e a solução não será rápida, inclusive no que diz respeito à inflação nos países ricos. Isso e a situação interna terão impacto nos seguros brasileiros”, informa o texto.

Crédito das fotos: Verônica Proiete

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