Para falar sobre diversidade, inclusão e atuação feminina no mercado de seguros brasileiro, o sexto encontro do circuito “Empreendendo e Apreendendo”, promovido pela Escola de Negócios e Seguros (ENS), recebeu a vice-presidente da Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (Sou Segura), Camila Davoglio.
Realizada na última quinta-feira, 26 de maio, a live foi transmitida ao vivo pelo canal da ENS no YouTube, e contou com a mediação do gerente Regional São Paulo da Escola, Ronny Martins.
Participação feminina no alto escalão
Participando de Foz Iguaçu (PR), onde representa a ENS no Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros (Brasesul), a diretora de Ensino Técnico da Escola, Maria Helena Monteiro, conduziu a abertura do encontro. Ela destacou a importância e representatividade da Sou Segura para o público feminino.
“Em um congresso como o que estou hoje, percebo como a realidade mudou nos últimos 20 anos. Antes, esses congressos eram dominados por homens e as mulheres tinham um papel secundário, quase irrelevante. Hoje em dia, metade do público é formado por executivas e vemos muitas CEO’s de empresas”, afirmou a diretora.
Compartilhar networking
Camila Davoglio enalteceu a representatividade da Sou Segura para o mercado de seguros, reforçando a importância de as mulheres se associarem, e como essa ajuda mútua pode contribuir para a evolução feminina no setor. “Temos um networking muito poderoso, são nomes de peso, e conseguimos chegar em todas as camadas do mercado segurador. Temos capacitações feitas por meio de webinars e falamos de temas específicos para o desenvolvimento da mulher ou temas técnicos que são discutidos no mercado de seguros”.
Dentre as iniciativas promovidas pela instituição, ela destacou o Grupo de Mentoria, programa que conecta as mulheres a executivos do mercado, que vão atuar como mentores. “Temos mentores CEO’s, diretores, gerentes e executivos do mercado que podem ajudar a desenvolver o caminho que a mulher deseja seguir na carreira. Já tivemos mais de 90 mulheres contempladas no programa de mentoria”, ressaltou.
Desafios de um empreendimento que não visa o lucro
Sobre os desafios de comandar uma instituição social que não objetiva o lucro, a executiva explicou como funcionam as atividades da Sou Segura, que atualmente conta com cerca de 40 empresas patrocinadoras. “Um empreendimento social se define por querer resolver um problema ou impactar a sociedade. A viabilidade econômica é levada em conta, mesmo que o objetivo principal não seja o lucro. Eu gosto de reforçar que a questão de não ter o objetivo final como lucro norteia todas as nossas ações”.
A vice-presidente ressaltou ainda a grande responsabilidade que é gerir um empreendimento social. “Ao mesmo tempo em que é bom termos os patrocínios, isso exige uma responsabilidade redobrada com os nossos gastos. Toda a administração do nosso balanço, nossas contas, investimentos e serviços contratados precisam ser transparentes, e para ser aprovado, passa por diversas instâncias. Temos a aprovação inicial da diretoria, do conselho e, em seguida, passamos para uma assembleia, em que as associadas da Sou Segura também participam da aprovação”, pontou.
Sétimo encontro
O próximo encontro do circuito “Empreendendo e Aprendendo” será no dia 9 de junho, com o chief digital officer da Lojacorr, Daniel Castello. Para acompanhar basta acessar o canal da ENS no YouTube, onde também estão disponíveis as lives anteriores.
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