CFS 2025: painel abordou atuação moderna do corretor 

O segundo painel do Conexão Futuro Seguro 2025 reuniu três professores da Escola de Negócios e Seguros (ENS): Samy Hazan, Ildebrando Neres e Ricardo Villaça. Os docentes exploraram, sob mediação do presidente da ENS, Lucas Vergilio, o tema “Corretor como Protagonista em Soluções e Inovações”.

Da esq. p/ dir.: Ricardo Villaça, Ildebrando Neres, Lucas Vergilio e Samy Hazan / Fotos: Douglas Asarian

Sinergia com finanças 

Ao abrir as atividades, Lucas Vergilio questionou a possibilidade de atuação dos corretores de seguros também no setor de investimentos. Para Ildebrando Neres, que é corretor e assessor de investimentos, o planejamento financeiro integra a rotina desses dois profissionais, o que reforça a sinergia entre as atividades. 

Segundo Neres, a capacitação é o caminho para ampliar o escopo de atuação, fortalecer o know-how e conquistar a confiança do cliente. “Dominar produtos como Tesouro Direto, fundos de investimento, PGBL e VGBL permite ao corretor agregar valor à sua oferta e se destacar no mercado”, explicou. 

O docente ressaltou que certificações específicas, como a de assessor de investimentos da ENS, abrem portas para atuar com produtos regulados pela CVM. “Trata-se de reforçar a estratégia do negócio, blindar a carteira de clientes e desenvolver um networking de alto nível”, concluiu. 

Ildebrando Neres

IA como aliada 

Outro tema debatido foi o uso da inteligência artificial no dia a dia dos corretores de seguros. De acordo com Ricardo Villaça, no Brasil, o uso da IA ainda é tímido e, muitas vezes, mal direcionado. 

“A IA é uma ferramenta, não um fim. Nenhuma tecnologia conhece o cliente como o corretor conhece. O diferencial está na forma como ela é utilizada para potencializar a entrega de valor, oferecendo experiências hiper personalizadas, com as melhores coberturas e indenizações”, explicou. 

Para Villaça, é fundamental que corretores e empresas incorporem a IA à estratégia do negócio como aliada para ampliar vendas e qualificar o atendimento.

 

Ricardo Villaça

Inovação aberta a serviço do cliente 

O painel foi concluído com a análise do conceito de inovação aberta e desdobramentos na atuação dos corretores. Especialista no assunto, Samy Hazan defendeu que os corretores precisam acompanhar as transformações tecnológicas e os novos comportamentos de consumo. 

Hazan citou a teoria da evolução de Darwin como metáfora para o atual momento do setor. “Não sobrevive o mais forte, mas quem melhor se adapta”. O professor destacou a importância da atuação omnicanal, da presença digital integrada e da busca constante por qualificação. “O corretor deve estar inserido nessa lógica digital, mas sem abrir mão do papel consultivo, ajudando o cliente a prevenir e mitigar riscos com soluções personalizadas”. 

Samy Hazan

Ao encerrar, Lucas Vergilio reforçou que a ENS está preparada para apoiar os profissionais nesse processo de transformação. “O corretor que conciliar sua atividade com o uso de tecnologias terá mais tempo e mais recursos para fortalecer o relacionamento com o cliente. Esse é o corretor dos novos tempos, moderno e protagonista”. 

Lucas Vergilio

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