O sétimo episódio do circuito de lives sobre Educação Financeira, da Escola de Negócios e Seguros (ENS), foi transmitido ao vivo no canal da ENS no YouTube, na última quinta-feira, 17 de agosto. A série mostra os benefícios de ter uma boa compreensão sobre Finanças e como ela pode contribuir para os objetivos de vida.
Para abordar o tema “Finanças para Mulheres”, o mediador do encontro, professor de Finanças e pesquisador da ENS, Carlos Heitor Campani, recebeu a renomada educadora financeira, Dani Coninck.
Em um dos primeiros momentos do evento a CEO da Fator + Riqueza lembrou que estabelecer uma linguagem mais próxima das pessoas é o primeiro passo para que elas entendam o assunto.
“Sobre o tema de hoje, eu diria que é ‘dinheiro para mulheres’ e não ‘finanças para mulheres’. Quando falamos o termo finanças, soa uma coisa difícil e distante da realidade comum. Muita gente associa até aos filmes de Hollywood, como em ‘O Lobo de Wall Street’, mas não é bem assim. Pelo contrário, é mais simples do que parece. Então, se mudarmos a abordagem e falarmos dinheiro em vez de finanças, fica mais fácil para entender, porque é a realidade das pessoas. Todo mundo lida com dinheiro”.
Participação feminina nas finanças
Um valioso ensinamento que Coninck compartilhou foi como criar mecanismos para enriquecer. “Educação Financeira, na prática, é olhar para o dinheiro e saber quanto eu ganho, quanto gasto, com o que estou gastando, planejar gastos futuros, saber determinar meus objetivos de curto, médio e longo prazos, e, claro, saber escolher os investimentos para isso”.
A especialista reforçou que, para tudo isso, existe método, inclusive para enriquecer. “Enriquecer é método e investir é o meio para alcançar liberdade financeira. Para ter dinheiro sobrando e conseguir investir a pessoa não precisa ganhar mais ou se privar das coisas que gosta. É por pensar dessa forma que a grande maioria não possui estabilidade financeira. Ter essa consciência é muito importante para você começar”, complementou.
Coninck reforçou ainda que as mulheres precisam participar mais das finanças da família, e não precisam dar ouvidos a comentários pejorativos.
“A mulher cresceu ouvindo que finanças não é assunto para ela, que só sabe gastar e precisa casar-se com homem rico. Eu sou mulher, hoje sou independente e não me casei com marido rico, pelo contrário, eu tornei o meu marido rico. Claro que o nosso dinheiro é junto, sempre foi, mas foi a partir do momento que tomei a decisão de assumir o comando das finanças do casal que conseguimos sair de próximos a meio milhão de reais em dívidas para, em menos de quatro anos, ter zerado as contas, ter a nossa casa própria, carro, estabilidade financeira com dinheiro investido e um bebê a caminho”, finalizou.
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