Uma visão realisticamente otimista do mercado de seguros no Brasil: assim o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergilio, disse ter do mercado segurador nacional ao reconhecer que o vento já começa a soprar a favor do setor.
“O Brasil experimentou um quadro de estagnação do mercado segurador nos últimos quatro anos, participação entre 3,4% e 3,9% do PIB (sem contar Saúde Suplementar) no período, mas, com o natural crescimento e amadurecimento da economia, abre-se também espaço para um aumento significativo do setor nos próximos anos”, disse ele, nesta segunda (25/9), na cerimônia de abertura da maior conferência de seguros das Américas e Península Ibérica, a Fides Rio 2023.
Setor está apto a dobrar o tamanho até 2030
Para Vergilio, os números da economia melhoraram e, aliados a vigorosos programas governamentais de desenvolvimento, como o novo PAC e a Neoindustrialização, irão impulsionar e movimentar a economia.
O presidente da Fenacor comentou que, ao observar alguns dos indicadores macroeconômicos, o desemprego em queda, o PIB em crescimento (3,2% de alta nesse ano), ao lado do mercado potencial de alguns ramos e modalidades de seguros, é possível concluir que o setor está apto a dobrar o tamanho até 2030, alcançando uma participação média equivalente aos países membros da OCDE, de 10% do PIB.
“Nós podemos, sim, e deveremos dobrar de tamanho nos próximos sete ou oito anos”, assinalou ele.
Enorme espaço de crescimento
Armando Vergilio lembrou que o Brasil é a 8ª economia mundial, mas figura como o 18º mercado de seguros global. Da mesma forma, o consumo per capita de seguros no Brasil é de menos de 300 dólares/ano, pouco se comparado a diversos outros países.
“Tudo isso, que pode não parecer bom, acaba, no nosso caso, sendo uma ótima perspectiva de desenvolvimento para o nosso setor. Ou seja, existe um enorme espaço de crescimento que pode e deve ser convertido em grandes oportunidades”, declarou.
Fonte: Divulgação CNseg