Live debate cenário das mulheres no mercado de seguros 

Em comemoração ao “Dia Internacional da Mulher”, celebrado no dia 8 de março, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) promoveu a live “A mulher no Mercado de Seguros”, que foi transmitida no dia 14 de março, no canal da Instituição no YouTube.  

O evento foi mediado pela vice-presidente da Fenacor, Maria Filomena Branquinho, que na abertura do evento listou algumas informações sobre a criação do “Dia Internacional da Mulher” e a luta atual pela equidade. “O dia 08 de março é resultado de várias lutas pelos direitos da mulher. Hoje, a grande batalha, inclusive no Congresso Nacional, é pela igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função”, comentou. 

Mulheres são maioria no setor 

Em seguida, a diretora de Ensino da ENS, Maria Helena Monteiro, apresentou os resultados mais relevantes da quarta edição do estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”, desenvolvido pela Escola. “Fizemos uma amostra representativa, ouvindo 16 seguradoras que têm, no total, cerca de 20 mil funcionários, e uma pesquisa qualitativa, que visa apurar a percepção das mulheres”, explicou. 

Segundo a pesquisa, de cada 100 funcionários das seguradoras participantes, 2,5 são executivos, sendo 69% homens. Para cada dois executivos homens há uma mulher exercendo cargo de comando.

“Deveríamos ser maioria em tudo, porque somos 55% dos funcionários das seguradoras. Mas, infelizmente isso não ocorre em cargos de comando”.  

A executiva destaca, no entanto, que ainda há um grande espaço para percorrer. “O que dá esperanças, é que, nos cargos de coordenação, já está praticamente igual”, salientou. 

Maria Helena ressaltou ainda que na primeira edição do estudo, em 2012, a relação era de uma mulher para cada quatro homens em cargos de comando. “O quadro está mudando, mas não na velocidade que gostaríamos”, frisou. 

Mulheres corretoras 

Por fim, a professora da ENS, Liliana Caldeira, falou sobre a realidade vivida atualmente pelas mulheres que são corretoras de seguros.

“Como professora, participo do Curso para Habilitação de Corretores de Seguros desde 1992. Tenho certeza de que a mulher se sente mais confortável atuando na corretagem de seguros como empreendedora. A gente sabe a importância dessas mulheres e da corretagem de seguros para a economia. A categoria está vencendo as redes de varejo e a venda de seguros pela internet, e até as Medidas Provisórias que extinguiam a profissão. É uma categoria resiliente e a resiliência é uma característica própria das mulheres”, enfatizou.

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